segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

“Todas as Cores – A ALMA NÃO TEM COR”


Há duas semanas, a Escola Estadual de Educação Profissional Edson Queiroz, iniciou o Projeto “Todas as Cores – A Alma não tem Cor”. Independentemente do dia alusivo à questão do negro, 20 de novembro, o trabalho sobre igualdade racial é imprescindível como forma constante dentro do espaço escolar. A escola é veículo de discussão, de análise, de debate, de construção. Assim sendo, não tem como se omitir diante de um assunto que já quebrou barreiras e precisa ser encarado com seriedade. Somos um povo que tem em suas entranhas características negras muito fortes. A herança cultural (em todos os aspectos) oriunda do negro, é formadora de uma parte muito significativa de tudo que o nosso país é. O preconceito racial, que não faz sentindo em lugar nenhum, torna-se ainda menos racional em um país como o nosso. Por isso a importância da escola em não se esquivar a esta questão e suscitar a discussão estimulando o aluno a uma visão ampla e de respeito ao ser humano, independente de sua condição de cor. Como tão bem foi professado por Martin Luther King, sonhamos com um mundo em que brancos e negros possam unir-se em respeito a seus valores, sua individualidade, sua formação, seu caráter. E o nosso sonho não é para o futuro, é para a construção diária da vida no momento presente. Negros, brancos, índios, estrangeiros, homens, mulheres, somos todos, sem distinção, parte de um mundo cada vez mais multicor… caracterizado pela diversidade, enriquecido pelas diferenças.

O Projeto “Todas as Cores – A Alma não tem cor”, está sendo trabalhado de forma interdisciplinar por toda a escola, e terá sua primeira culminância nos próximos dias 20 e 21 em atividades que reunirão alunos, professores, pais e convidados da comunidade. O passo seguinte, será o “Natal de Todas as Cores”, momento em que dança, música e teatro, contarão, de forma bem peculiar, a história de um menino Jesus.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

MONITORANDO A APRENDIZAGEM/SOCIOLOGIA - 2013

Questionamento Sociológico

O problema central: O da realidade desta liberdade formal do indivíduo quando a confrontamos com esta relação hierárquica que também compõe,necessariamente, a experiência social no capitalismo, realidade que impõe impossibilidades reais, mesmo diante as possibilidades formais,isto é,uma realidade que determina que mesmo que os indivíduos sejam formalmente livres para mudar de posições (de classe,de gênero,que possam buscar permanecer jovens através de plásticas etc.) esta liberdade é simplesmente formal porque eles não podem realmente fazer isso a menos que tenham acesso aos meios para tal, acesso que a maioria não controla dada a relação hierárquica entre as classes. Argumente.

MONITORANDO A APRENDIZAGEM/SOCIOLOGIA - 2013

As classes e as diferenças
A centralidade das relações econômicas e das diferenças de classe tornou-se ainda mais visível nas sociedades contemporâneas,pois o mercado e a produção mercantil transformaram-se na verdade fundamental desta experiência social através da 'colonização' da totalidade do tempo dos indivíduos. Agora também o tempo do 'lazer',das relações afetivas,da festa,obedece á lógica e ao ritmo da produção de mercadorias e não apenas o tempo formal do trabalho. Não é difícil identificar na uniformização das próprias experiências com o tempo livre,com o tempo do suposto não-trabalho (como nos blocos de carnaval,seus 'abadás' e 'mamães-sacode'), na moda e nos comportamentos das mútiplas 'diferenças' (as 'tribos' com suas roupas,sons e modos de agir 'igual-diferentes'), o alimento de uma gigantesca indústria da diversão,que estende ao tempo "livre" a lógica e a hierarquia próprias ás relações estritamente econômicas que determinam as classes sociais. Comente o fragmento textual.

MONITORANDO A APRENDIZAGEM/SOCIOLOGIA - 2013

No capitalismo só podemos usar as coisas (ou mercadorias) se elas forem compradas. Para isso precisamos trabalhar para receber um salário. Quando compramos uma mercadoria (ou coisa) estamos trocando o nosso tempo e a nossa vida com as de outras pessoas. Como a relação entre as pessoas acontece por meio das coisas (ou mercadoria), parece mesmo que todos viramos coisa, coisamente, como disse o poeta Drummond. Argumente.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A Força do Espírito Presente


Zumbi líder do quilombo dos Palmares

Zumbi foi o grande líder do quilombo dos Palmares, respeitado herói da resistência anti-escravagista. Pesquisas e estudos indicam que nasceu em 1655, sendo descendente de guerreiros angolanos. Em um dos povoados do quilombo, foi capturado quando garoto por soldados e entregue ao padre Antonio Melo, de Porto Calvo. Criado e educado por este padre, o futuro líder do Quilombo dos Palmares já tinha apreciável noção de Português e Latim aos 12 anos de idade, sendo batizado com o nome de Francisco. Padre Antônio Melo escreveu várias cartas a um amigo, exaltando a inteligência de Zumbi (Francisco). Em 1670, com quinze anos, Zumbi fugiu e voltou para o Quilombo. Tornou-se um dos líderes mais famosos de Palmares. "Zumbi" significa: a força do espírito presente. Baluarte da luta negra contra a escravidão, Zumbi foi o último chefe do Quilombo dos Palmares.

O nome Palmares foi dado pelos portugueses, devido ao grande número de palmeiras encontradas na região da Serra da Barriga, ao sul da capitania de Pernambuco, hoje estado de Alagoas. Os que lá viviam chamavam o quilombo de Angola Janga (Angola Pequena). Palmares constituiu-se como abrigo não só de negros, mas também de brancos pobres, índios e mestiços extorquidos pelo colonizador. Os quilombos, que na língua banto significam "povoação", funcionavam como núcleos habitacionais e comerciais, além de local de resistência à escravidão, já que abrigavam escravos fugidos de fazendas. No Brasil, o mais famoso deles foi Palmares.

O Quilombo dos Palmares existiu por um período de quase cem anos, entre 1600 e 1695. No Quilombo de Palmares (o maior em extensão), viviam cerca de vinte mil habitantes. Nos engenhos e senzalas, Palmares era parecido com a Terra Prometida, e Zumbi, era tido como eterno e imortal, e era reconhecido como um protetor leal e corajoso. Zumbi era um extraordinário e talentoso dirigente militar. Explorava com inteligência as peculiaridades da região. No Quilombo de Palmares plantavam-se frutas, milho, mandioca, feijão, cana, legumes, batatas. Em meados do século XVII, calculavam-se cerca de onze povoados. A capital, era Macaco, na Serra da Barriga.

A Domingos Jorge Velho, um bandeirante paulista, vulto de triste lembrança da história do Brasil, foi atribuído a tarefa de destruir Palmares. Para o domínio colonial, aniquilar Palmares era mais que um imperativo atribuído, era uma questão de honra. Em 1694, com uma legião de 9.000 homens, armados com canhões, Domingos Jorge Velho começou a empreitada que levaria à derrota de Macaco, principal povoado de Palmares. Segundo Paiva de Oliveira, Zumbi foi localizado no dia 20 de novembro de 1695, vítima da traição de Antônio Soares. “O corpo perfurado por balas e punhaladas foi levado a Porto Calvo. A sua cabeça foi decepada e remetida para Recife onde, foi coberta por sal fino e espetada em um poste até ser consumida pelo tempo”.

O Quilombo dos Palmares foi defendido no século XVII durante anos por Zumbi contra as expedições militares que pretendiam trazer os negros fugidos novamente para a escravidão. O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695.t

A lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Nas escolas as aulas sobre os temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, propiciarão o resgate das contribuições dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país.

Semana da Consciência Negra

O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de Novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).

Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.

Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.

O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca.

A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Etnia (Nação Zumbi)

QUESTIONAMENTO SOCIOLÓGICO - 2013

 As diferenças étnicas e outras devem ser respeitadas?

QUESTIONAMENTO SOCIOLÓGICO - 2013

Q1 - A diversidade cultural contribui ou atrapalha no desenvolvimento do pais?

Professor Aldemir

Mensagem de Sabedoria


A transformação do mundo e da sociedade começa na hora em que cada pessoa assume, responsavelmente, o seu papel social, para a construção do bem comum.

A participação e a co-responsabilidade são forças que unidas dão resultados maravilhosos.

A união é uma força irresistível quando inspirada no bem comum "completei a minha alegria deixando vos guiar pelos mesmos propósitos e pelo mesmo amor, em harmonia buscando a essência universal da humanidade".


Professor Aldemir Rosa da Silva Filho
(Professor de Sociologia da EEEP Edson Queiroz.)